Quero ser um emplasto.
Há muitos anos, tenho como objetivo certo da minha vida tornar as pessoas e o mundo mais felizes. Quero tornar o mundo um lugar melhor e que as pessoas aproveitem com felicidade o tempo, espaço e experiências que vivem. Por muito tempo, me senti um pouco "inacreditada" por pensar que dizer que meu sonho de vida é deixar as pessoas mais felizes como quando se diz genericamente que misses sempre falam sobre a "paz mundial".
Foi lendo Machado de Assis que me senti acolhida no meu objetivo de vida, senti meu objetivo de vida validado. Não é de hoje que penso que existem coisas que é necessária a "validação" por alguém que considero importante - se bem que, considerando a pessoa a qual estou me referindo, nem preciso mencionar que ele é considerado alguém mega importante. Aconteceu ainda no ensino fundamental dois (também conhecido como "da quinta à oitava série) que resolvi ler "Memórias Póstumas de Brás Cubas". Meu pai havia me contado que foi uma grande revolução da literatura mundial já que, pela primeira vez, quem narrava a própria história era um morto (ou, pelas palavras do mesmo, defunto autor) - o que tornava a história ainda mais interessante, já que, depois de morte, de nada importa manter as aparências, a narrativa é completamente livre de amarras sociais.
É logo no início do romance que se lê:
Não digo que desejo morrer pelo meu sonho, mas, se for necessário para que se torne realidade, aceito de bom grado. Espero que eu tenha muitos e muitos anos para ser feliz.
A ideia que matou Brás Cubas e a que move minhas decisões é a mesma na essência. Ele desejava criar um medicamento que acabasse com a melancolia da humanidade (o famoso "Emplasto Brás Cubas") e eu, tornar as pessoas felizes. Não desejo, no entanto, manchetes de jornais e cartazes com meu nome espalhados por aí, como o defunto autor. A felicidade mundial me basta.
Meu sonho guia minhas decisões. É claro que, às vezes, faço escolhas que desviam um pouco dele, mas me esforço sempre para melhorar.

Foi lendo Machado de Assis que me senti acolhida no meu objetivo de vida, senti meu objetivo de vida validado. Não é de hoje que penso que existem coisas que é necessária a "validação" por alguém que considero importante - se bem que, considerando a pessoa a qual estou me referindo, nem preciso mencionar que ele é considerado alguém mega importante. Aconteceu ainda no ensino fundamental dois (também conhecido como "da quinta à oitava série) que resolvi ler "Memórias Póstumas de Brás Cubas". Meu pai havia me contado que foi uma grande revolução da literatura mundial já que, pela primeira vez, quem narrava a própria história era um morto (ou, pelas palavras do mesmo, defunto autor) - o que tornava a história ainda mais interessante, já que, depois de morte, de nada importa manter as aparências, a narrativa é completamente livre de amarras sociais.
É logo no início do romance que se lê:
Morri de uma pneumonia; mas se lhe disser que foi menos a pneumonia, do que uma idéia grandiosa e útil, a causa da minha morte, é possível que o leitor me não creia, e todavia é verdade.
Não digo que desejo morrer pelo meu sonho, mas, se for necessário para que se torne realidade, aceito de bom grado. Espero que eu tenha muitos e muitos anos para ser feliz.
A ideia que matou Brás Cubas e a que move minhas decisões é a mesma na essência. Ele desejava criar um medicamento que acabasse com a melancolia da humanidade (o famoso "Emplasto Brás Cubas") e eu, tornar as pessoas felizes. Não desejo, no entanto, manchetes de jornais e cartazes com meu nome espalhados por aí, como o defunto autor. A felicidade mundial me basta.
Meu sonho guia minhas decisões. É claro que, às vezes, faço escolhas que desviam um pouco dele, mas me esforço sempre para melhorar.
Mitch: Mesmo que soe uma completa loucura, o que tu quer fazer com a tua vida?
Tracy: Eu quero... acabar com a miséria.
Mitch: Ótimo. Então, todas as decisões que tu tomar a partir de agora devem ser a favor disso.
Tracy: Uau. Obrigada!